terça-feira, 26 de agosto de 2008

Explicação (L.) II

Sempre entre a emoção e a razão.
No fim da discussão ou da guerra toda, os créditos não merecidos ficam com quem mais errou.
Não só erra agora, mas errou durante todo um período ou toda uma vida, a partir do momento em que o senso o tomou.
A perda da capacidade de viver em conjunto e a falta de respeito com o próximo.
Próximo, este, que na teoria seria sua família.
As vezes me deparo com uma certa pena e uma vontade que parte do fundo do coração de tentar ajudar a superar um problema que talvez tenha tido origem na adolescência ou algo do gênero, porque, isso de agora, a forma como as coisas estão e a proporção que tomou, não é normal.
Ao longo do tempo foi se agravando sem que pudesse perceber e quando se percebeu, já tinha chegado no limite e a atitude que era pra ser tomada, não foi e resumindo, hoje em dia tentamos nos acostumar com algo triste e degradante.
E é tão degradante quanto, pra quem está perto, aceitar isso como se fosse algo natural.
Uma pessoa que já entrou na fase adulta e a única independência que acha que tem é poder sair quando quiser e voltar quando quiser.
Mas ainda sim, sendo não independente financeiramente e de uma certa forma moralmente porque no final do dia ou da semana tem que voltar ao ninho pra se reestabelecer, tanto de calor quanto de comida.
Então, eu não entendo quando se fala em independência sem ser por inteiro independente, o que me estressa demais.
Porque ao em vez sair por aí e procurar um rumo pra que não precise mais do ninho e procure formar o seu próprio ninho, quer forjar um espaço que já não possui mais dentro do ninho.
Por mais que se cresça fisicamente, ainda é uma criança por dentro, fazendo escândalos e ceninhas pra que seus pais te dê toda razão e brigue com o mais o velho, ou era pra ser com o mais novo? Tudo isso faz parte, chamar a atenção faz parte, quando ainda se é uma criança.
Sendo que não me refiro a uma criança.

Como, por exemplo, uma criança num clube, quando ela vai dar o mergulho, ela procura os olhos da mãe, geralmente, e fica dizendo:
"olha, mãe, olha, mãe."
E seria uma decepção sair debaixo d'água e não ver a mãe com olhos de admiração e isso poderia, sim, marcar a vida da criança.
Ou seja, pequenas demonstrações de amor no início de uma relação, seja de pai com filho, seja de marido com esposa, deve ser expressa, logo.

No caso, a minha humilde análise pela situação, é que houve uma falha da própria criação em certo ponto.

Seja no primeiro beijo que quando contado, obteve uma rejeição da mãe ou o pai agrediu.
Ou mesmo a agressão por motivos mesquinhos que causaram raiva e desprezo pelo agressor.
Ainda mais se for alguém que está no convívio diário.
Causa uma imagem horrível e principalmente sentimento de medo.
Não quero dizer que a agressão física propriamente dita, pode gerar todo esse processo de rebeldia, quero generalizar.
Tudo que no momento pode ser pra fazê-lo aprender que não se deve por a mão na tomada porque toma choque, acaba se tornando um trauma se a repreensão não é feita da devida forma.
O que acabou acontecendo foi o hábito dos pais em aceitar de bom grado os erros de seus filhos depois de grandes, achando que já estão devidamente formados tanto de caráter quanto de atitudes maduras.
Repreender demais ou da forma errada quando se é pequeno, acaba gerando dores maiores quando ele cresce. Ele adquiri raiva e uma vontade súbita de sair daquele lugar.
Essa vontade pode ou não mudar.
Se tornam, mais tarde, rebeldes com a vida e em casa.
Mas ainda sendo sustentado por seus pais e fazendo do grupo, um lugar que deveria ser de harmonia, acaba se tornando um campo guerras, porque suas vontades em certos momentos são questionadas.

E suas vontades tem que estar em pedestais e se por ventura houver um impessílio, há o surto.
Tendo dizer que o que somos hoje, obviamente são frutos de um passado feliz ou não, mas não necessariamente nosso passado, mas de nossos antepassados.
Há jeito de conserto, mas depende muito se quer um conserto.
A convivência chegou num ponto culminante e insuportável.

Agora meu olhar é de pena e somente.

sábado, 23 de agosto de 2008

Meu ponto.

As músicas gravam as cenas na nossa mente por um tempo indeterminado, mas de fato é longo. Eu estava saindo do calor pra ir pro frio, quando começou a tocar e eu jamais esqueci daquele lugar, do que eu pensava e de mim. As imagens só saem da cabeça se quisermos. É como uma senha digitada em um cofre para que ele se abra. Só depende de mim. Mas eu não quero tirar o tesouro de dentro dele. Eu continuo acreditando no amor eterno e "que a morte nos separe". Mas é tão possível amar pra sempre. No meu pra sempre, não no eterno, ou seja, até quando eu viver. O que não vai durar muito. Por mais que sejam 100 anos. Ainda sim vou ser uma inexperiente em todos os pontos de relacionamentos. Tudo não passa de uma farça. Depois de passar por uma, vem outra e mais uma vez não sei lidar. e... e... e...

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The Monster.
Será que quando dizem "eu te amo", dizem como o coração? Será verdade, ou um surto de resposta?

No caso quando Selby disse fica uma dúvida se ela estava falando ou não com o coração.

Eu acredito que de uma certa forma estava, mas por admiração a alguém que a encorajou para sair daquela vida rotineira de pessoas que não aceitavam quem ela era. E ela só precisava disso, de alguém para acobertar.
Lee por sua vez, estava sim apaixonada e passando por cima de uma vida cheia de traumas e superando para que pudesse viver em paz e feliz com o amor de sua vida.

Ela só queria ser amada. Só.
E se entregou, mudou, matou, por amor.
E tudo isso pra depois a "sua garota" te entregar de forma fria e individualista e mesmo depois disso, ela não se esqueceu do amor que viveu e que ainda sentia.

Pra mim isso é mais um motivo pra que eu continue acreditando no amor eterno.
Mesmo que se passe por problemas, abandonos, etc, que seja... O que é verdadeiro não se torna mentira. Indepentende do que haja, se amou um dia, incondicionalmente.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

De's romance

Eu ando completamente sem inspiração
Tudo que eu escrevo vai indo bem até certo ponto, onde eu acho que tudo anteriormente foi um completo lixo, e, então eu apago.
Acho que encontrei finalmente um motivo pra ter mais inspiração ou algo que me mantenha firme e com vontade de olhar em frente.
Um desejo, sonho, vontade, paixão, amor e por aí vai.
Cada um mais distinto que o outro, singular, precioso.
Minha ansiedade voltou ao normal, o que eu já sentia falta. Sentia falta de precisar de alguma coisa e não conseguir saber o que era.
Viver num completo vazio, procurando o que não existe. Um estado cabuloso.
E depois de muito tempo pensando e sofrendo e me afastando de tudo e todos, eu finalmente acho o que precisava.
Todos precisam, é uma necessidade humana. Paixões.
Possui o significado que cada um quiser lhe dar ou o que cada um sentir em determinada situação.
De uma hora pra outra tudo muda o sentido, é só você achar o sentido. O certo.
Descobre amigos, que estavam escondidos, e que são insubstituíveis e fazem toda diferença na sua vida.
E as festas, cafés e reuniões começam a ficar animados e o álcool é só mais um estimulante e não o principal.
As pessoas aleatórias, se tornam finalmente aleatórias de verdade e só o que se deseja é ficar perto e trocar todas as horas do mundo
de diversão e de qualquer coisa que seja, pra olhar por poucos momentos os olhos de quem se quer.
Você dá valor a mesmo e passa maior parte do seu dia ocupada, muito ocupada pensando no que foi, no que é e em com vai ser.
Isso é ótimo porque de uma forma ou de outra eu consigo me transportar pra perto e te sentir.
Fica tudo tão bobo e melado, uma delícia, confesso.
Chegar, ouvir reclamações de um dia chato ou bom, e receber de resposta um "eu te amo".
Ganha-se o dia e o que era chato se torna especial e o que era bom fica melhor.
Porque as coisas melhoram com você. Me sinto viva, feliz. Traz seu perfume e leva o meu pra que nada perca a essência.
Eu te amo.
E amo mais, quanto mais tempo penso no que foi, no que é e em como vai ser.
Joga tudo pro alto e me deixa ter de novo o perfect day e me deixa sentir o nervosismo de encontrar, a alegria de compartilhar,
o prazer de estar junto e me poupe da tristeza de ter que te deixar...
Eu te amo tanto.

sábado, 9 de agosto de 2008

Respiração

Agora que finalmente comecei a recomeçar, começo a sentir coisas novas e entender tudo que aconteceu e o porque das coisas terem acontecido.
O primeiro amor é assim, ainda mais quando esse amor tem uma força dessas.
Derruba qualquer um quando se termina.
Tudo um dia acaba, até nós mesmos.
E quando se acaba uma coisa que nós não queremos de forma alguma que acabe, uma parte de nós se acaba.
E aí começa um processo de reabilitação, isso se quisermos.
Caso contrário, vamos viver num abismo com bichos e nos tornando um deles.
Mas se o término é inevitável, temos que nos conformar e procurar seguir a vida ou começar uma nova vida.
Procurando alguém que te faça feliz e que você a faça feliz também.
E principalmente desejando o mesmo àquele que amamos.
Descobrimos isso enquanto vivemos.
Aprendemos coisas incríveis e quando pensamos que já conhecemos e sentimos de tudo, apanhamos e aprendemos coisas novas e completamente desconhecidas.
Precisava de uma nova paixão ou algo que me encantasse,
tanto quanto me encantei quando me apaixonei um dia.
Eu sei que igual não será possível jamais.
Já que eu amei, vou amar pra sempre, e isso é certo.
Mas nada me impede de me apaixonar.
E isso já está acontecendo comigo.
Me sinto envolvida, fascinada.
Um beijo sedutor, acolhedor.
E veio no meio da minha reabilitação, me fazendo melhorar e me levantar mais rápido.
Está me fazendo conseguir respirar
e sair daquela teia de obsessão em que eu me via presa e sem chances algumas de sair.
Estou conseguindo sair dela, com sua ajuda.
Seu carinho é importante pra mim, sua saudade, essa coisa de "depois resolvemos" passando por cima da minha pressa e me deixando tranquila.
Muitas coisas suas que eu venho conhecendo em você, estão me preenchendo
e eu não consigo ver uma outra solução se não fosse você aparecer.
Quanto ao que passou, eu desejo, do fundo do meu coração, toda felicidade do mundo.
Tanto para ela quanto para quem está proporcionando essa felicidade.
É importante para mim vê-la feliz.
Porque eu sei que a fiz feliz enquanto estávamos juntas.
Quero vê-la bem e lembrando de mim como alguém que a fez bem e a amou mais que tudo no mundo e principalmente, como uma amiga, àquela que sempre vai estar do lado, independente do que aconteça.
Porque eu a amo. Para sempre.
E quanto ao presente, quero viver intensamente, como você me obriga quando me olha.
Quero aproveitar cada segundo com você e não desperdiçar nenhum momento, como antes eu havia feito.
Continue fazendo parte dos meus dias e os deixando perfeito.
Me sinto feliz sentindo isso e vejo que você vale a pena.
Você me mostra isso e quanto mais vai mostrando, mais vou ficando encantada e apaixonada.
Consigo respirar, você me faz conseguir respirar.
Você me faz bem.
Você me faz feliz.