terça-feira, 19 de outubro de 2010

It's you. Always you.

Olha, eu sei que você não precisa de um monte de ‘eu te amo’ e nem um monte de coisinhas bonitas pra demonstrar o mínimo que eu sinto. Você precisa de coisas mais difíceis, que eu me empenho a aprender todos os dias que passo do seu lado. Vou abrir o jogo e dizer que são muitos dias..desconsiderando um pequeno contratempo que tivemos mas que nada significou. São exatos um ano (não bissexto), cento e cinquenta e cinco dias com você. Dias esses que sentimos o impossível, que fizemos o inesperado, que pensamos em querer alguém como nunca haviam pensado antes.

Você invadiu tudo de um dia pro outro, você invadiu minha vida, entrando com permissão, só com a intenção de me fazer e de ser feliz. E numa perfeita assustadora noite eu resolvi ficar com quem me mostrou em umas cento e quarenta e quatro horas o que eu não tinha conseguido encontrar ou mostrar em milhares de horas. Cheguei e disse que você tinha exatamente duas horas pra aprender a me amar (praticamente); você aprendeu. O tempo passou a ficar terrivelmente lento, se arrastando por longos quatorze quilômetros de uma ponte.

Eu só estava pensando em você, pensando em alguma forma de ter de volta, mas te ter de uma forma que fosse única e que você não esquecesse e sentisse a mesma saudade. Eu pensei em você todos os vinte e nove dias. Eu pensei em esquecer, mas logo se chega à conclusão de que o que eu estava mesmo é pensando em nunca mais te esquecer. A distancia geográfica e as muitas outras distancias, ou empecilhos, que impediam de aflorar o que tinha acontecido no primeiro dia em que uma apresentada pessoa debruçou-se me dando todas as informações, não foram suficientes pra separar o que já era pra ser desde quando nem eu sei. A grande verdade é que quem sempre se debruçou e de tudo fez pra recuperar, pra conquistar, fui eu. A escolha estava em minhas mãos. Esses muitos dias que se passaram eu escolhi passar e em muitas manhãs, eu acordo ouvindo alguém, metodicamente me pedindo água e me provando todas essas manhã que as mesmas serão sempre melhores. Mas de novo, eu assumo que hipocrisia não me falta, afinal, definitivamente eu tenho as minhas rotinas.

Eu queria que tudo fosse perfeito assim como você, que é tudo. Lembra? It's you, it's you, you make me sing. You're every line, you're every word, you're everything. Você é minha única música que gosto de cantar todos os dias. Mais que a trilha sonora principal, essa letra descreve mais precisa e perfeitamente todo esse enredo.

Finalizando tudo que estou tentando dizer: nunca me senti tão feliz como agora, foi tudo uma grande loucura que deu certo, uma grande loucura que começou com uma paixão e continua com a mesma paixão regada com todo amor que alguém consegue transmitir. E não importa o que uns dizem e outros tentam contra nós. Passamos por coisas piores de pessoas importantes pra nós, e superamos e conquistamos o mundo com o brilho que conseguimos provar que temos. O tempo que fiz questão de destacar, me fez crescer e me transformar na pessoa que sou hoje. Até nas horas que você brigou e me obrigou a fazer essas milhões de coisas que eu hesitava em fazer, você estava pensando no meu bem estar e mais ainda, no nosso. O jeito que me sinto é o jeito que você me enxerga, da maneira mais pura e simples.

Parabéns pela sua vida, por este dia, por ser quem é e por me suportar como você sabe que é extremamente difícil. Mas volto a repetir, tudo que eu sempre quis foi te fazer feliz e se você deixar, vou continuar a fazer isso o resto desses dias e dessas horas todas. Eu guardei meu amor pra você. O amor que nem sabia que existia. Eu amo você e amo isso.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Moment

Só pra expressar um pouco de alegria e angústia que tem sido os últimos meses...
Sem nada em mente, sem nada de útil pra escrever, mas uma satisfação extensa que me faz por pra fora.
E você sabe que é o motivo disso tudo. Você sabe que é o motivo da minha estabilidade emocional, agora. Você sabe que é o ponto de equilíbrio nesses dias de nervosismo esperando o dia de amanhã. Mas ainda sim tem precisado da minha lucidez e calma e compreensão pra ajudar em problemas que não estão em meu alcance mas que eu me estico por inteiro pra resolver de qualquer jeito mesmo sabendo que não vai adiantar. Só pelo fato de você ter certeza que estou presente, sempre.
É assim que acontece... Nós crescemos e evoluímos num amor e num espírito.
Só tenho que declarar o meu bem estar apesar de tudo que tem acontecido justamente pra tentar tirar o pé do trilho e escorregar.
Estamos firmes, estamos fortes, estamos aguentando e conseguindo as vezes, não derramar algumas lágrimas.

domingo, 17 de janeiro de 2010

What's

Nos últimos meses as coisas tem sido um tanto fora do comum.
Tenho me deparado com problemas que não dependem da minha força, ou da minha vontade ou qualquer coisa que parta de mim.
Existem situações em que nada pode-se fazer além de esperar pacientemente tudo entrar no devido lugar, porque o tempo, e só ele, pode fazer com que tudo mude.

Cresci depressa nesses dias de conflito, vivi por uns anos e não vejo isso como algo ruim, nem bom. Na minha cabeça, o que tem que acontecer, acontece e nada podemos fazer pra mudar.
Foram coisas fortes, que machucaram. Foram coisas que deixam cicatrizes e marcas que nunca mais saem, porém, pra mim, é melhor sentir-se mal que provém de sentir-se bem, que não sentir nada.
Durante um período, parece que meus problemas somem na névoa e quase sempre esqueço por uns minutos, mas logo vem angústia. Uma falta de um misterioso acontecimento, sentimento.

Eu tenho consciência de tudo que fiz e deixei de fazer.
Tenho consciência de que não sou de pensar muito antes de tomar decisões e tenho aprendido com isso.
Tenho consciência de que não tive a intenção de magoar ninguém e muito menos de me magoar, mas nem sempre fazemos aquilo que devemos.
Sei que derrepente tudo muda numa fração de segundos e me sinto de mãos atadas e impotente diante de situações sérias que causei.

Tenho vontade de fazer mil coisas de uma hora pra outra e tomar decições importantes de súbito, e as vezes faço. Logo me tomo de arrependimento e tento voltar atrás, logo me tomo de grande dor por tanta irresponsabilidade.
Logo me vejo entre quatro paredes devendo explicações. E depois revejo e vejo que nada daquilo tinha necessidade se não fosse a minha necessidade de aventura, de explosão.
O fato de não saber expor as emoções me fazem tomar atitudes impensadas e drásticas.
Descrubo que tem coisas tão mais sérias acontecendo e que tudo poderia acabar num piscar de olhos e me sinto egoísta por sofrer tanto e fazer tanta coisa sem sentido só pra satisfazer desejos estúpidos.

O que é isso?
O que é essa confusão de confusões?
Não pense que você sabe o que é ou que entende alguma frase destas.
Nada pode você entender se não viver. Então as intensidades são feitas por nós.
Ser triste ou ser feliz é uma consequência de ações e sofrer ou morrer de rir é opção nossa.
A intensidade é feita por mim.
Sofro, grito, porque quero mudar o impossível e o impossível não existe.
Sou o centro do universo e se por acaso algo não sair do meu jeito, foi porque não fiz bem feito.

Me perdoe, afinal eu não sei o que eu digo, não sei o que eu faço.
Eu entendo que causei grande tristeza e entendo também que sou capaz de mudar tudo de um dia pro outro.
Me dê sua mão e me deixe, pela última vez, guiar.
Fui frágil, quase que entorpecida, quase que louca, quase que sóbria.
Quase que mais que completamente apaixonada e definitivamente cega.
A certeza que eu tenho é que quanto mais nos aproximamos, mais erramos e mais e mais procuramos com que errar e causamos catrastofes.
Me perdoe por não saber o que faço.
Me perdoe por não saber, só estou errando e aprendendo.
Sinto amor, culpa, mais amor, menos culpa.
Me perdoe e me deixe te levar, por mais uma vez.

Não me puna com brutalidade.
Fale comigo e tudo se acertará.

Você sabe mais que eu que mereço.
Vamos achar um meio de trazer entendimento.