Pois bem,
meu celular mais um vez não toca e agora, mais do que nunca, a minha insatisfação fica aguçada e meu desejo de ter um motivo, supera limites.
Só consigo interpretar isso como algo ruim, pois fico procurando em mim razões e explicações que não posso conseguir, talvez elas nem existam.
Acredito que realmente não esteja motivada suficiente para conseguir perdoar todas as vezes que me for solicitado e recomeçar a cada erro, ou tentar abstrair e ser egoísta e imparcial.
O pior é que não me interesso em descobrir a verdade, começo a perder a confiança e a vontade, portanto, torna-se indiferente. Não que seja, mas caminha-se para isso.
Prefiro ir levando, até que, finalmente, a vida me mostre o verdadeiro significado do início, do desenvolvimento e um suposto fim.
Enquanto isso, me fecho no preto no branco com um som ao fundo tirando as palavras de falso interior.
Todos os dias é uma tensão para que o novo amanhã chegue com novas brigas e reconciliações.
Nada de vícios, ou ao menos os necessários.
Espero um desfecho razoável neste caso.
Fico curiosa para saber meus futuros passos, reações, etc.
Tudo relacionado a mim fica dentro de uma caixa lacrada com meu nome escrito em sangue e ninguém além do mistério pode abri-la, incluindo a mim.
Só consigo afirmar que há muitas e muitas idiocrasias e defeitos.
Mas não é assim que quero terminar e nem levar a esse lado.
Não consigo dar continuidade, uma série de fatores assustadores precisam acontecer para que haja sentido, este que não encontro em nenhuma das ações impensadas. Vai ver não existe razão em nenhuma frase.
Não admito que entre sem fazer mudanças, preciso de atividade, mas que não chegue a um ponto culminante.
Machuca, fere, profundamente. Preciso de delicadeza, carinho. Preciso parar de precisar.
Preciso apreciar e saber por um ponto final. Eu amo, mas uma série de mas...
Seria preciso voltar atrás e seguir em frente e ler minhas críticas a mim e aprender com elas.
Mas quem sabe eu não goste de tudo isso, afinal meu jeito é arrogante, sexy e devasso, porque modéstia é a vaidade escondida atrás da porta, já dizia M. Quintana.
Mas não me interesso por auto-biografias.
Um comentário:
pq ninguem comentou nada aqui?
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