sábado, 21 de fevereiro de 2009

Toxic

Sem algo específico suficientemente claro, mas sinto que está claro por dentro.
Ouvi palavras tão duras que entraram como facas afiadas e bem pontudas, perfurando todas as partes do meu corpo em tão poucas horas.
O sangue escorrendo e minhas veias quase explodindo da raiva súbita que me tomava.
Certas horas andávamos pela rua de mãos dadas e um carinho espontâneo e um beijo que relembrava os tempos de pura paixão.
E o toque que nunca mudara e o olhar que permaneceu o mesmo.
Palavras doces providas de um copo de conhaque.
Momentos passageiros que eu não consegui manter os olhos abertos o tempo todo para não perder nem 1 segundo e eu pisquei e perdi o segundo principal.
Aqueles dias que chamávamos de perfeito não existem mais e só vem lembranças que me fazem sentir uma nostalgia misturada com tristeza.
Voltamos ao mesmo lugar, com cabeças, intenções, vontades, desejos completamente diferente aos iniciais.
Ah, esse era para ser um dia perfeito e eu queria tanto passá-lo com você.
Por que você escolheu o caminho mais triste? Por que a jogadora encontrou a saída que não era para ter procurado?
Você vai colher o que você plantou naquele breu que você há de voltar.
Tamanho desperdício, tamanha falta da falta de ciúme.
E não peça desculpas por eu estar pedindo desculpas, mas eu agora peço pelo abraço que deixei de dar e pelo carinho implorado demonstrado da forma errada.
De volta ao breu.
Estou deixando passar a hora de prestar atenção no que vale a pena
Não posso sempre ir correndo quando precisam.
Agora tudo está claro.
Agora eu me desliguei.
Agora é tarde?
Agora restou o amor que não acaba.
Agora restou a pena e o carinho.
Restaram umas doses do conhaque.
Agora ficou intacto.

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